Resultados Finais

Andebol | Agenda do Fim de semana

Seniores | ADS 23 – Avanca 23

Juniores | Espinho 29 – ADS 23

Iniciados | Espinho 19- ADS 16

Iniciados femininas | Ac. Espinho 29 – ADS 33

Basquetebol | Resultados Finais

Séniores | AC Alfenense 58 – AD Sanjoanense 96

Sub18 Masculinos | Esgueira 58 – AD Sanjoanense 74

Sub16 Femininas |  Esgueira 69 – AD Sanjoanense/Súrya Café 49

Sub16 A Masculinos | AD Sanjoanense 35 – AD Ovarense 44

Futebol | Resultados Finais

Seniores | Vildemoinhos 1 – Ads 0

Juniores | Ads 0 – Vila Real 0

Juvenis A | Carregosense 0 – Ads 3
Juvenis B | U. Rossas 0 – Ads 3

Iniciados A | Gondomar 0 – Ads 1
Iniciados B | Ads 0 – Taboeira 6
Iniciados C | Ads 6 – Arada 0

Infantis A | Cesarense 2 -Ads 4
Infantis A | Ads 7 – S João Ver 1

Infantis B | Ads 7 – Milheiroense 0
Infantis B | Bustelo 2 – Ads 3

Benjamins A | Mac. Cambra 0 – Ads 12
Benjamins A | Ads 3 – Furadouro 5

Benjamins B | Valecambrense 1 – Ads 6
Benjamins B | Ads 10 – Estarreja 2

Traquinas | Ads 17 – Tarei 0
Traquinas | Ovarense 3 – Ads 3

Hóquei-Patins | Resultados Finais

Seniores | Candelária 8 – ADS 6

Juvenis | Bom-Sucesso 0 – Sanjoanense 10

Iniciados | Anadia 3 – Sanjoanense 4

Infantis | Anadia 0 – Sanjoanense 5

Na Candelária, o Hóquei em Patins é diferente

Candelária 8 x Sanjoanense 6

5 Inicial: David Nogueira, Tiago Ferraz, Filipe Leal, Chico Barreira e João Oliveira(Cap.)

Jogaram Ainda: Marco Lopes, Pedro Cerqueira, Alfredo Nogueira, Daniel Homem e Afonso Santos

Golos: Afonso Santos, Alfredo Nogueira, Chico Barreira e Tiago Ferraz(3)

Na ilha do Pico, a Sanjoanense defrontou o Candelária numa partida de hóquei que começou na véspera, com os alvi-negros a viajarem de noite até Ponta Delgada, onde pernoitaram e de manhã viajaram de barco até ao Pico, num grande esforço financeiro da secção, sendo necessário recordar que a Sanjoanense é a equipa da 1ª Divisão com o menor orçamento anual. Este Domingo regressam o grupo de jogadores que amanhã(Segunda-Feira) necessitam impreterivelmente de voltar aos seus trabalhos ou estudos e, na Segunda-Feira de manhã, regressam o segundo grupo de jogadores e staff por ser economicamente mais em conta, o que diz bem do esforço financeiro que a Sanjoanense fez para ir aos Açores e o esforço que os seus responsáveis fazem pelo hóquei em patins, estando dois e três dias fora de casa, longe das suas famílias.

Quanto ao encontro propriamente dito, o Candelária foi mais forte na primeira parte e chegou ao intervalo a vencer por 4-1, com golos de Pedro Afonso, Mauro Fernandez e bis de Ruben Sousa, tendo reduzido Afonso Santos. Da primeira parte realce para um azul para o Candelária e dois azuis para a Sanjoanense, nomeadamente para Filipe Leal e para Vítor Pereira, por protestos.

Na segunda parte, Pedro Afonso marcou o quinto nos primeiros segundos e Alan Fernandes ampliou para 6-1. Aos nove minutos, Alfredo Nogueira reduziu para 6-2, mas Ruben Sousa fez o “hattrick”, aos quinze minutos. A partir daqui foi ver a Sanjoanense numa recuperação estóica e quase histórica: Chico Barreira fez o 7-3, aos dezoito minutos e, depois, Tiago Ferraz apareceu no encontro para fazer um “hattrick” perfeito, com três golos de bola parada, duas recargas a livres-directo e uma grande penalidade convertida.

Estávamos com pouco mais de um minuto para se jogar no Pico e a Sanjoanense acreditava que podia chegar ao empate, numa pressão intensa sobre o Candelária. Mas a 40 segundos do fim, Tiago Ferraz vê falta para cartão azul, que Tiago Resende converteu e “matou” o encontro com 8-6.

No banco, Tiago Ferraz terá, alegadamente, trocado palavras com Ruben Sousa que também estava no banco dos “azuis” com José Nave a apenas expulsar o defesa alvi-negro, que assim desfalca a Sanjoanense no próximo encontro, que se disputará na Quarta-Feira, 5 de Novembro, frente à vizinha Oliveirense.

A Sanjoanense está à três jornadas numa toada do “quase”, quase que conquistava pontos em Barcelos, tal como em casa com o Paço D’Arcos e, agora, nos Açores que, por pouco, não fez história com uma recuperação fantástica. Se na semana passada os alvi-negros apenas podem queixar-se de si próprios por não terem conquistado um melhor resultado, esta semana há o sentimento de dever plenamente cumprido e o amargo de boca que, com outras condições, algo mais poderia ter sido alcançado.

A Sanjoanense está, pela terceira jornada consecutiva, no limiar do “quase”. Quase que conseguia pontos em Barcelos, com o Paço D’Arcos e agora na Candelária, com uma recuperação que poderia ter sido estóica. O que é que faltou para chegar aos pontos?

Vítor Pereira: Da nossa parte não faltou nada, pusemos tudo em campo, trabalhamos, lutamos contra tudo e só não conseguimos porque não nos deixaram. Entramos bem no jogo, o Candelária teve dificuldades em parar o nosso jogo, recorreu a faltas duras, em 4 minutos já tinha 5 faltas e até aos 7 minutos de jogo já tinham ficado no meu entender 2 grandes penalidades claríssimas por marcar, a partir dos 10 minutos de jogo, a nossa equipa começou a acumular faltas e faltas marcadas pela equipa de arbitragem sem que se justificasse, começou a ficar mais intranquila tal era a dualidade de critérios, dentro e fora de pista por parte dos homens que vestiam de vermelho, note-se que o candelária num jogo muito disputado após os 4 minutos iniciais esteve cerca de 20 minutos sem fazer faltas. Nesse período o Candelária aproveitou para dilatar o marcador, fazer um jogo mais tranquilo, connosco a correr atrás do prejuízo, sempre a sermos “puxados” para trás, num jogo que perdeu qualidade e onde no meu entender e infelizmente para a nossa modalidade o que mais salientava eram os erros grosseiros da equipa da arbitragem. Apesar de tudo isto a nossa equipa sempre lutou, trabalhou e com uma atitude de salientar, num período em que depois de estarmos a perder por 7-2 e nos darem como “mortos” chegou ao 7-6 o que fez com que nos minutos finais voltassem a acontecer algumas das peripécias em nosso prejuízo, cartão azul, livre directo, vermelho, antes que nós empatássemos e quando estava 7-6 no marcador a cerca de 1m e meio do fim. Fiquei muito desiludido com a arbitragem do jogo, todos temos os nossos dias menos bons e o que se passou aqui no candelária foi muito mau. Ficamos impossibilitados de lutar pelos nossos primeiros pontos no campeonato e viemos cumprir calendário. Temos estado muito perto de conseguir esses pontos apesar de estarmos a defrontar equipas do meio da tabela da época passada, com outra experiência e frieza, situação essa que tem feito a diferença em alguns jogos.

A perder por cinco golos, nos Açores, sabendo da dificuldade que é para todas as equipas jogar nas ilhas, a sua equipa chegou ao 7-6 e, por pouco, que não conseguiu algo mais. Não ganhou pontos, mas sente que ganhou uma equipa ainda mais unida e determinada para o futuro imediato?

V.P.: Sem dúvida, temos vindo em crescendo. Apesar de uma pre-época muito atribulada, um início do campeonato sem podermos contar com o nosso ringue, andarmos com a “casa às costas”, a equipa tem demonstrado qualidade, os níveis de entrosamento começam a aparecer, a qualidade de jogo a melhorar e alguns dos princípios que pretendemos estão a surgir. Em breve penso que vamos ter a nossa identidade como equipa bem definida. No meu entender os jogadores já estão todos identificados com a mística e os valores do clube, mostraram aqui nos Açores isso de uma forma bem patente, uma entrega, uma vontade de ganhar, uma capacidade de lutar contra muitas adversidades. No entanto saliento também que precisamos ainda de melhorar, principalmente a nível psicológico, não podemos deixar que nos desestabilizem como aconteceu hoje, temos de ser mais fortes ainda e apesar das adversidades e injustiças temos que manter o rigor táctico, firmes e esclarecidos. Sei que em situações como a de hoje isso não é fácil, mas se o fizermos podemos fazer a diferença. Como já tive oportunidade de dizer, conto com este grupo de trabalho, com todos, em momentos diferentes e de acordo com as suas qualidades e tudo que os jogos envolvem. Saio daqui ainda mais confiante com a equipa. Os jogos que vamos ter neste futuro imediato são sem dúvida difíceis, alguns com equipas de objectivos bem diferentes do nosso, isso não vai mudar a nossa postura entraremos em campo para lutar pelos 3 pontos e dignificarmos o nosso clube, sabemos que todos os pontos que conseguirmos serão importantes para o nosso objectivo, vamos precisar de manter esta postura determinados, unidos e acreditar sempre, como acreditamos hoje aqui.

Segue-se um derby escaldante com a Oliveirense, com uma semana e meia para preparar esse jogo. Sabendo que estas equipas já se encontraram na pré-época, com vitória esclarecedora da Oliveirense por 5-0, acredita que os erros da pré-época podem ser rectificados e a Sanjoanense fazer uma surpresa no seu pavilhão, perante este candidato ao título?

V.P.: É o regresso dos verdadeiros Derbys ao pavilhão da Sanjoanense, são jogos com características diferentes dos outros, bem diferente do jogo de pre-época. Apesar de jogarmos em nossa casa, a pressão está toda do lado da Oliveirense, pois uma equipa com o orçamento e estrutura para lutar pelo título, não quererá certamente perder pontos com a Sanjoanense, um clube acabado de chegar à primeira divisão com o duro objectivo da manutenção, realidades bem diferentes. No entanto sinto que a minha equipa tem uma palavra a dizer no jogo, os meus jogadores, o nosso trabalho sério, faz com que eu acredite que possamos conseguir algo contra um candidato ao título, que dentro de pista o querer e a alma Sanjoanense faça minimizar algumas diferenças existentes. Para isso é importante o apoio dos nossos adeptos, mostrar que estão presentes e com a equipa, isso será mais um factor para equilibrar. Será o nosso segundo jogo em casa e o factor público é para nós importante, um derby como este merece uma boa moldura humana que seja feita a festa do hoquei em patins. Contem connosco!

Resultados Finais do Fim de Semana

Andebol | Resultados Finais

Seniores | Santana 15 – ADS 26

Iniciados | Oleiros 23 – ADS 27

Iniciados Femininas| ADS 39 – Alavarium  29

Infantis | ADS 17 – Feirense 4

 

Basquetebol | Resultados Finais
Sub18 Masculinos | Sanjoanense 94 – Atómicos SC 30

Sub16 A Masculinos | Esgueira 56 – Sanjoanense 63

Sub16 Femininas | Sanjoanense/Súrya Café 54 – Atómicos SC 61

Sub14 A Masculinos | Sanjoanense 74 – Illiabum Clube 24

Sub16 B Masculinos | ACR Vale de Cambra 40 – Sanjoanense 50

Futebol | Resultados Finais

Juniores | Repesenses 0 – ADS 3

Juvenis A | ADS 3 – Lourosa 0
Juvenis B | ADS 15 – Arada 0

Iniciados A | ADS 1 – Fiães 1
Iniciados B | Tarei 4 – ADS 4
Iniciados C | ADS 5 – S. Vicente Pereira 0

Infantis A | ADS 7 – Esmoriz 2
Infantis A | Unidos Rossas 1 – ADS 3

Infantis B | Feirense 4 – ADS 0
Infantis B | ADS 1 – Vilamaiorense 4

Benjamins A | ADS 15 – Oliveirense 0

Benjamins B | ADS 5 – Feirense 0
Benjamins B | Avanca 6 – ADS 0

Traquinas A | ADS 4 – Bustelo 2
Traquinas A | Feirense 1 – ADS 8

 

Hóquei-Patins | Agenda

Seniores | ADS 2 – Paço de Arcos 3

Iniciados | ADS 4- Cenap 1

Infantis | ADS 3 – Bom Sucesso 2
Infantis | ADS 3- Cenap 7

Frieza e experiência decidiram

Sanjoanense 2 x Paço D’Arcos 3

5 Inicial: David Nogueira, Tiago Ferraz, Filipe Leal, Chico Barreira e João Oliveira(Cap.)

Jogaram Ainda: Alfredo Nogueira, Daniel Homem, Afonso Santos e Pedro Cerqueira

Golos: Chico Barreira(2)

 

A Sanjoanense averbou a terceira derrota, em outros tantos jogos, no Campeonato Nacional da 1ªDivisão. Pela primeira vez a jogar em sua casa, os comandados de Vítor Pereira falharam, sobretudo, na finalização e viram um Paço D’Arcos mais matreiro e frio a levar os três pontos de São João da Madeira.

Numa partida sempre equilibrada, com mais remates para os visitados, Chico Barreira abriu o activo aos doze minutos, de grande penalidade. Também de grande penalidade, Rui Pereira empatou aos vinte e um minutos, não dando hipóteses a David Nogueira.

No último segundo, João Rodrigues aponta para a marca de grande penalidade a favor dos alvi-negros, tendo Paulo Garrido trocado o guardião “Pilé” por Hugo Garcia que entrou e defendeu o remate de Chico Barreira.

Na segunda parte, os homens da linha foram eficazes e marcaram aos dois minutos, por Nélson Ribeiro e aos doze, novamente por Rui Pereira. A Sanjoanense foi “para cima” do adversário, e reduziu no minuto seguinte por Chico Barreira.

Com o resultado na margem mínima, os homens da capital do calçado procuraram, pelo menos, pontuar, intensificando a pressão e o caudal ofensivo e, aos vinte e dois minutos, “Pilé” faz pénalti recebendo cartão azul e, chamado à marcação, Pedro Cerqueira permitiu a defesa de Hugo Garcia. A jogar em powerplay, o Paço D’Arcos aguentou-se, com várias intervenções de grande nível de Hugo Garcia e levou três felizes pontos para o concelho de Oeiras.

Já a Sanjoanense continua sem pontuar, apesar de continuar a apresentar um bom nível exibicional, faltando acertar detalhes e ter a sorte do jogo. No próximo Sábado, os alvi-negros deslocam-se até à ilha do Pico, para defrontar o Candelária.

Uma derrota que não estava nas cogitações da Sanjoanense, que hoje esperava pontuar…

Vítor Pereira: Sim, hoje esperávamos pontuar, o Paço D’arcos, apesar de ser um adversário muito difícil, está mais ao nosso alcance e nós queríamos conquistar pontos. Isso não foi possível, lutamos e tentamos e penso que não merecíamos ficar sem pontos. Nesta recta final tentamos o tudo-por-tudo, mas infelizmente não foi possível pontuar.

A moral do grupo certamente fica abalada por não ter ainda pontuado. Crê que isso pode condicionar para a próxima partida na Candelária?

V.P.: Não pode afectar, sabemos que temos que lidar com isto, sabemos o valor das outras equipas e sabemos o quão difícil é este campeonato. Das três derrotas, duas são fora de casa contra adversários com muita tarimba na 1ª Divisão, o próprio Paço D’arcos é uma equipa que se reforçou bastante e está com outro ritmo de trabalho. São derrotas que não queríamos ter tido, mas temos que seguir em frente e pensar em conquistar os três pontos na Candelária.

Sabendo que jogar nas ilhas nunca é fácil, mas acredita que é nos Açores que pode estar a chave para os primeiros pontos da Sanjoanense?

V.P.: Acredito que sim, o Candelária sofreu algumas mexidas no plantel, ainda assim é uma equipa com muito valor, mas nós não temos ficado atrás das outras equipas em jogo jogado, há certos detalhes que nos têm prejudicado e nós com este ritmo competitivo e com os treinos que vamos fazer, vamos tentar colmatar esses detalhes. É mais um encontro em que os três resultados são possível e nós não vamos entrar com espírito de derrotados, independentemente de ser das ilhas, nós queremos ganhar.

Sanjoanense de trabalho e raça no regresso às vitórias

  • Sanjoanense sofreu mas trabalhou bastante e conquistou vitória justíssima. 
  • Domínio claro e grande intensidade foram as armas para uma vitória de raça.

Depois das duas derrotas consentidas nas semanas anteriores – uma para a Taça de Portugal, em Espinho e outra para o Campeonato Nacional de Seniores (CNS), em Gouveia -, a Sanjoanense recebeu o Gafanha, ciente da importância de regressar à senda de vitórias que permitiria manutenção da proximidade ao topo da tabela.
Mas o velho conhecido Gafanha chegou a São João da Madeira determinado em demonstrar o porquê de, na época passada, ter ombreado com a Sanjoanense até final na luta pela promoção ao CNS – apesar de ambos terem acabado promovidos – e, logo aos cinco minutos, no primeiro lance digno de registo, inaugurou o marcador. Na sequência de um livre lateral de Ricardo Sousa, Hugo Paulo aproveitou a confusão instalada na grande área alvinegra e, em excelente posição, colocou os visitantes em vantagem.

Uma vez mais em desvantagem na primeira parte, os comandados de Pêpa tiveram que correr em busca do prejuízo e, em boa verdade, a partir daqui só deu Sanjoanense. Claramente mais pressionante, a formação alvinegra tomou conta do jogo e, em termos de domínio e qualidade, mostrou ser claramente superior ao adversário.

Com lances de ataque bem construídos a sucederem-se a bom ritmo, a Sanjoanense poderia ter disposto de uma excelente oportunidade para empatar à passagem dos 15 minutos, não fosse o árbitro da partida – e principalmente um dos seus auxiliares, que se encontrava em posição privilegiada – ter deixado passar uma grande penalidade por mão na bola de Mathieu, após cruzamento de Catarino.

Ainda assim, a Sanjoanense mandava no jogo e por duas vezes esteve perto do golo. Primeiro Mário, após jogada individual, e depois Alex, a passe de Catarino, poderiam ter restabelecido o empate, mas viram o golo negado por boas intervenções de Luis.

O empate parecia não querer aparecer e, apesar da insistência, até ao descanso nada mudou, mantendo-se a desvantagem que penalizava injustamente a Sanjoanense que, mesmo mais perigosa, continuava a ser travada pela excelente organização defensiva do adversário.

No entanto, a segunda parte seria rica em emoções e iria premiar o muito e bom trabalho alvinegro.

Apoiada numa estratégia bem mais ofensiva, a Sanjoanense continuou a procurar o empate e, aos 52 minutos, o golo esteve muito perto de aparecer, mas Alex, isolado por Mário e à saída do guarda-redes contrário, desviou a bola ao poste.

Ainda assim, tudo ficou mais fácil logo no minuto seguinte quando, na sequência de uma entrada muito dura sobre Letz, Mark viu cartão vermelho direto, deixando o Gafanha reduzido a 10 homens.

Em fase claramente positiva, a Sanjoanense aproveitou ao máximo e restabeleceu o empate logo de seguida. Numa investida pela zona central, Mário recebeu a bola na entrada área e, ao fazer a rotação para rematar, um defesa adversário acabou por desvia-la. No entanto, o esférico acabou por chegar a Alex e o extremo assistiu Catarino, que não desperdiçou.

Os protestos da formação visitante foram muitos, por culpa da posição adiantada de Alex, mas a bola chega ao jovem proveniente de um defesa contrário, o que invalida a marcação de fora-de-jogo.

Restabelecida a igualdade e em vantagem numérica, os comandados de Pêpa estavam com tudo para garantir os três pontos mas ainda apanharam um susto. Dois minutos depois do golo, e na única oportunidade do Gafanha após a vantagem, o inevitável Ricardo Sousa, na cobrança de mais um livre lateral, fez a bola percorrer toda a área e, sem desviar em ninguém, ir embater no poste.

Mas a Sanjoanense estava claramente por cima no jogo e a justiça no resultado foi colocada à passagem da meia-hora da segunda metade. Na sequência de um lançamento rápido, Alex aproveitou a descompensação da defesa contrária e, com um cruzamento bem medido, assistiu Stefan que, depois de ganhar posição à defesa contrária, conseguiu o desvio vitorioso.

Até final, o marcador não iria mexer e a Sanjoanense conquistou mais três importantes pontos num jogo extremamente complicado mas com um resultado completamente justo.

Na próxima semana, há paragem de campeonato para que se disputem os jogos da Taça de Portugal.

 

11 Inicial: Diogo Almeida, Tiago, João Pinto, Edgar e Ricardo Tavares; Letz, Muxa e Ruizinho; Alex, Catarino e Mário.

 

Jogaram ainda: Pardal (Tiago), Gian (Ruizinho) e Stefan (João Pinto).

 

Declarações de Pêpa:

 

A Sanjoanense volta às vitórias depois de duas derrotas consecutivas (uma para a Taça). Alguma vez receou que os resultados dos dois últimos jogos afetassem negativamente a equipa?
Os resultados negativos não dão moral a ninguém mas também não podemos, depois disso, colocar alguma coisa em causa. Eu acredito e faço acreditar que temos uma equipa capaz de ganhar e disputar os três pontos onde quer que seja. Temos que seguir o nosso trabalho, acreditar no que temos feito e saber que há sempre coisas a corrigir, porque quando se perde não somos os piores do mundo e quando ganhamos também não somos os melhores. Temos que ter boa noção do caminho a percorrer e acreditar na nossa organização e no nosso trabalho.

O Gafanha chegou cedo à vantagem, na sequência de um lance de bola parada e, para além do golo, só voltou a criar perigo num novo livre ao poste de Ricardo Sousa. A Sanjoanense demonstrou sempre mais intensidade e domínio. Sente que seria uma tremenda injustiça acabar o jogo sem a vitória?

Era. E não costumo comentar isto, mas depois de ouvir que a Sanjoanense é sempre ajudada em casa, tenho que intervir. Eu não admito esse tipo de comentários. Uma coisa é falar do árbitro e normalmente não falo, mas quando um colega faz afirmações dessas, tenho que responder à letra. Nós somos humildes, trabalhamos muito e fomos a única equipa que procurou a vitória desde o primeiro minuto. Mesmo a perder, tentámos estar organizados, fomos a equipa com mais remates, com mais cantos, mais posse de bola… Se falam do lance do primeiro golo, quem toca na bola é o jogador do Gafanha, logo não há fora-de-jogo. Se falam da expulsão, o jogador entra de sola, é normal que seja expulso.
Não percebo esses comentários mas, ouvindo isso, sinto-me afetado porque tenho que defender a minha equipa, que fez tudo para ganhar. Vínhamos de duas derrotas e entrámos a perder em casa, é complicado. E se formos ver a nossa média de idades neste jogo, dá cerca de 22 ou 23 anos… Temos tantos jogadores da formação, tão jovens e não trememos. Fomos pacientes, persistentes, tivemos que fazer ajustes na conquista da segunda bola e, na segunda parte, dominámos por completo. Não tenho dúvidas quanto à justiça do resultado.

A expulsão foi uma ajuda mas o Pêpa apostou numa estratégia bastante ofensiva na segunda parte, com os laterais muito ofensivos e Alex e vir buscar jogo ao meio. Teve receio que a equipa pudesse ser surpreendida no contra-ataque?

Faz parte, mas a equipa tem que estar organizada nos vários momentos do jogo. A transição defensiva acontece quando perdemos a bola e o equilíbrio da equipa é feito na organização ofensiva. E os laterais sabem o que têm que fazer mas ainda temos que melhorar para que não deixemos o adversário sair a jogar e explorar as costas da nossa defesa, como estava a acontecer.
Mas estamos a crescer nesse sentido, é um desafio que temos desde o ano passado, temos que conseguir recuperar a segunda bola, mas tivemos muita dinâmica, a tentar jogar por dentro e a explorar os corredores quando isso não dava. Temos uma dinâmica boa, queremos melhorar e temos que ser mais pacientes.

Na próxima semana há paragem no campeonato para que se realizem os jogos da Taça de Portugal e o próximo jogo é em Viseu, contra o Lusitano Vildemoínhos.  O que é que se pode esperar do adversário?

É uma equipa fortíssima, bem organizada, muito forte em casa e que conta com jogadores com experiência de II Liga. Apostou em força na época passada e está temporada também se reforçou bem.
Mas o nosso intuito, como sempre, é tentar conquistar os três pontos.

Faltou “um bocadinho assim”…

Ainda não foi desta que a Sanjoanense conseguiu os primeiros pontos no regresso à I Divisão, tendo sido derrotada por 3-2 pelo Óquei de Barcelos. Ainda assim, os alvi-negros voltaram a deixar uma imagem de competência que se espera que se traduza em vitórias já na próxima jornada.

No Pavilhão Municipal de Barcelos, e perante os seus adeptos, entraram melhor os visitados com um golo madrugador, aos dois minutos, por intermédio de Zé Pedro. Aos dezasseis minutos, Joca Guimarães, de grande penalidade, ampliou para 2-0, resultado que se manteve até ao intervalo.

A primeira parte serviu para ambos os guardiões brilharem com excelentes intervenções, de um lado o experiente Ricardo Silva e do outro o jovem David Nogueira, que substituiu Marco Lopes.

Na etapa complementar, a Sanjoanense entrou determinada a tentar mudar o rumo dos acontecimentos com Chico Barreira, ao terceiro minuto, a desperdiçar uma grande penalidade, com muito mérito para Ricardo Silva pela defesa executada.

Praticamente no momento seguinte, Chico Barreira vê cartão azul numa jogada em que os jogadores escorregam e se embrulham no piso, com a dupla de arbitragem a entender que Chico provocou o contacto. No respectivo livre-directo, Hugo Costa sticou para defesa de David Nogueira. Contudo, a jogar em powerplay, o Oc.Barcelos fez o 3-0.

A Sanjoanense não desistiu e voltou a ter uma bola parada para marcar, mas Afonso Santos não conseguiu bater Ricardo Silva. A insistência alvi-negra foi premiada, aos dez minutos, num grande golo de Filipe Leal, a relançar o encontro. O mesmo Filipe Leal, cinco minutos volvidos, poderia ter bisado mas desperdiçou um livre-directo, atirando ao lado.

Vítor Pereira arriscou, mesmo tendo algumas cautelas, e Chico Barreira colocou o marcador na margem mínima, aos dezanove minutos, num bom pormenor técnico. Até ao final a Sanjoanense tentou, pelo menos, o empate, mas não conseguiu ficando a sensação que poderia ter saído de Barcelos com algo mais.

No próximo Sábado, os alvi-negros regressam, finalmente, a casa, recebendo o Paço D’Arcos esperando somar os primeiros pontos numa partida em que o apoio dos adeptos será fundamental.

Segunda derrota esta noite em Barcelos, mas a Sanjoanense esteve quase a cosnseguir algo mais. O que é que faltou para se conseguir esse “algo mais”?

Vítor Pereira: Faltou pelo menos um golo para o empate, acho que fizemos uma boa partida mas não entramos bem, da forma como nos dispusemos inicialmente penso que o Barcelos já estava preparado para isso. Sofremos um primeiro golo muito cedo, num remate de meia distância que nos deixou algo perturbados, o segundo golo apareceu de grande penalidade o que nos obrigou a mudar a nossa disposição táctica.

Na segunda parte ajustamos, equilibramos e entramos na discussão pelo resultado mas faltou-nos alguma eficácia, especialmente nas bolas paradas. Ambos os guardiões fizeram uma grande exibição, o Ricardo Silva com a sua experiência e o David com a sua juventude, acabamos o encontro a jogar em cima do Barcelos, se tivéssemos conseguido um ponto tinha sido importante mas ainda assim estou satisfeito, mais uma vez, com a atitude e determinação da nossa equipa.

Para além desta semana ter sido a última em que a equipa andou “com a casa às costas”, neste jogo não pôde contar com Pedro Cerqueira lesionado e Tiago Ferraz jogou, mas muito condicionado…

V.P.: Precisamente por andarmos com a “casa às costas” é que aconteceram essas situações mas o grupo de trabalho deu uma boa resposta, mostrou que temos equipa, que temos condições para nos mantermos e conquistarmos pontos, é preciso ver que perdemos pontos contra equipas da primeira metade da tabela, mas discutimos o resultado até ao fim, pena que não conseguimos levar, pelo menos, um ponto.

Finalmente a Sanjoanense regressa a casa, na próxima semana, com um piso renovado e uns adeptos ávidos por apoiar a equipa. Haverá uma pressão acrescida para conquistar os primeiros pontos ou, por outro lado, acredita que a equipa entrará com a motivação no auge?

V.P.: Nós temos sempre pressão, a nossa pressão é entrar para ganhar. Em nossa casa temos que fazer tudo para ganhar, ainda bem que temos um piso novo, espero que esta próxima semana sirva para nos adaptarmos à pista e que consigamos resolver estes problemas com lesões.

Sinto uma falta enorme de estar a preparar os jogos no nosso balneário, como eu gosto mas não tem sido possível, vamos esperar que isso traga alguns frutos pois considero que temos perdido os jogos por detalhes. Hoje de forma diferente do que em Turquel, mas foi no detalhe basta olhar para a forma como sofremos golos, um de pénalti, um de powerplay, duas situações que não deveriam ter acontecido e um golo de “bola corrida” em que sabíamos que eles eram fortes nessa situação.

Agora sim, voltamos a casa e queremos muito ganhar, junto dos nossos adeptos, que hoje estiveram aqui em Barcelos em bom número, o meu muito obrigado a eles e que sejam muitos mais no próximo Sábado pois só com o apoio deles é que vamos conseguir vencer o Paço D’Arcos.

Estamos preparados para vencermos, a pressão existe sempre pois sabemos que estamos a defender uma cidade e um clube, mas queremos vencer pelos nossos adeptos que são fantásticos.

 

Futebol | Agenda do fim de semana

Futebol | Agenda Fim de Semana

Seniores | ADS – Gafanha domingo 15h

Juniores | ADS – Padroense sábado 15h

Juvenis A | Águeda – ADS domingo 9h
Juvenis B | S. Roque – ADS sábado 15h

Iniciados A | Ac. Viseu – ADS domingo 11h
Iniciados B | ADS – Lourosa domingo 11h
Iniciados C | ADS – Salesiano domingo 9h

Jogos de sábado

Benjamins A | ADS – Cesarense 10h15
Benjamins A | Válega – ADS 14h15
Benjamins B | ADS – Severfintas 11h30
Benjamins B Ovarense – ADS 11h30

Traquinas A | ADS – Cucujães 11h30
Traquinas A | Macieira Cambra – ADS 11h30

Inauguração dos balneários do estádio e piso do pavilhão

Dia 11 de Outubro, a Associação Desportiva Sanjoanense abre as portas à cidade.

A A.D.Sanjoanense convida todos os sanjoanenses a visitarem as requalificações efectuadas no Estádio Conde Dias Garcia (balneários) e Pavilhão dos Desportos (piso).

Para o efeito, durante o dia os sócios, simpatizantes, dirigentes, treinadores, atletas, autarcas e cidadãos, podem visitar as obras de requalificaçãoefectuadas nos balneários do Estádio, assim como no piso do Pavilhão dos Desportos.

Os Sócios, os habitantes, as empresas de S. João da Madeira, a Cidade podem orgulhar-se de terem contribuído para a renovação dos espaços desportivos de um clube com 90 anos de história, precisamente no dia da comemoração dos seus 88 anos de emancipação concelhia.

A A. D. Sanjoanense continua a enaltecer o lema “POR UM CLUBE, POR UMA CIDADE”.

Contamos consigo!

O Presidente da A.D.Sanjoanense